quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Crônica de Paraty 2

  Da janela escura do ônibus, me pego olhando para a paisagem, enquanto dentro do ônibus à pessoas gritando, falando de salames, etc. Para todo lugar onde observava só via verde, vários tons, verde escuro, verde claro, verde.... verdes em geral.
  Onde estão as flores? Elas estão se escondendo, só pode ser. Fico procurando-as, passando os olhos por toda a paisagem até que vejo uma flor amarela.
  Não, ela não tem companheiras, está sozinha, solta, voando, planando por ai sobre as folhas verdes, a unica flor, A flor.
  Penso, como ela foi parar ali? uma curiosidade, não há como saber, só inventando.
  Com esses pensamentos ônibus vai avançando e a perco de vista, os pensamentos indo embora, devagar. E sabe de uma coisa? sendo sozinha ou não, ela deve estar feliz, do jeito que é, do jeito que está.
 O ônibus inteiro ainda fazendo zona, falando de salame, bodes, e tudo oque for possível pois tudo é possível para o oitavo ano e seus monitores.

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